Depois de acontecer aquilo que todos temiam, a morte de Cristo, o que restava aos discípulos? Por algum tempo certamente o que sobressaiu foi uma imensa tristeza e decepção. Mesmo sabendo da promessa da ressurreição, aqueles homens e mulheres eram humanos, e certamente aquelas horas foram muito longas e dolorosas. Mas alguma coisa surpreendente aconteceria no primeiro dia da semana, logo o mistério seria desfeito. A notícia seria divulgada: Jesus ressuscitou. Este é o testemunho dos evangelistas e dos apóstolos. As mulheres que foram ao túmulo, Pedro, João, os apóstolos, os discípulos no caminho de Emaús, Paulo, e tantos outros, ao todo, mais de quinhentas pessoas viram Jesus depois de sua ressurreição (1 Co 15.3-9).
“A ressurreição de Cristo não consistiu no mero fato de que Ele retornou à vida, dando-se a reunião do corpo e a alma. Sua ressurreição consistiu, antes, em que nele a natureza humana, o corpo e a alma, foi restaurada à sua prístina força e perfeição e até mesmo elevada a um nível superior, enquanto que o corpo e a alma foram reunidos num organismo vivo” (Louis Berkhof).
Num primeiro momento houve espanto e mesmo dúvida por parte dos discípulos, mas com o passar do tempo e com a certeza de que a ressurreição era de fato uma realidade, houve uma grande revolução na vida dos primeiros crentes. Todo o medo cessou e deu lugar a uma alegria permanente e a uma nova atitude como servos de Deus. A ressurreição de Cristo era a garantia da vitória sobre a morte, era a autenticação de todas as palavras e promessas de Cristo. Não há mais nada a temer, pois o pior inimigo já foi vencido, a vitória é certa.
Hoje não deve ser diferente. Vemos tantas situações que nos entristecem, quantas vezes ficamos desiludidos e desanimados com o mundo à nossa volta; mas somos renovados pela certeza da ressurreição. Por causa desta certeza a nossa forma de viver se torna diferente, a nossa esperança não está em um mundo perfeito, em coisas materiais, numa saúde perfeita. A nossa esperança está na vida eterna, no consolo final, numa alegria que nada nem ninguém podem nos tirar. Celebremos a Cristo, Ele é o nosso Rei, Senhor e Salvador. Nele estamos seguros. Aleluia! Que Deus nos abençoe.
Boletim Igreja Presbiteriana de Rolândia, 5 de abril de 2015
O CARÁTER DO LÍDER CRISTÃO I- Introdução A grande maioria dos autores que tratam sobre a liderança afirma que o caráter tem um papel fundamental na vida de qualquer líder. Se o caráter for defeituoso, certamente o líder fracassará em seu trabalho. John Maxwell afirma: “O modo como o líder trata das circunstâncias da vida diz muito sobre o seu caráter. As crises não formam necessariamente o caráter, mas certamente o revelam. A adversidade é uma encruzilhada que obriga a pessoa a escolher um dos dois caminhos: o caráter ou a concessão. Toda vez que a pessoa escolhe o caráter, torna-se mais forte, ainda que a escolha traga consequências negativas” (As 21 Indispensáveis qualidades de um líder, p. 17). David Hocking afirma que “a maneira como vive um líder fala tão alto que nem se pode ouvir o que ele diz. É um piedoso estilo de vida que faz um líder espiritual ser aquilo que ele deve ser, de tal modo que as pessoas possam depender da sua liderança” (As Sete Leis da Lider
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