Adentrando na semana chamada Santa, relembramos mais uma vez que a morte de Cristo realmente aconteceu, após tantos sofrimentos. O evangelista Mateus é quem traz mais detalhes sobre a morte de Cristo (Mt 27.45-56). Aquela sexta feira começou sombria, desde cedo Jesus estava sofrendo os horrores da morte, sendo obrigado a carregar a sua cruz e depois sendo crucificado, de um modo tão doloroso. No momento de sua crucificação, às 9h da manhã, houve trevas em toda a terra, e estas trevas duraram pelo menos por mais três horas, até ao meio dia, quando ele morre. Algumas reflexões que devemos ter em mente quando consideramos a morte de Cristo.
1- Jesus sofreu não apenas nos dias de sua paixão e morte, ele sofreu desde o momento em que assumiu a natureza humana. “Segue-se que a morte operou nele desde o princípio e se manifestou em muitos dos sofrimentos aos quais Ele esteve sujeito” (Louis Berkhof). A morte na cruz foi o ápice de seu sofrimento neste mundo.
2- A cruz significou para Jesus o real abandono do Pai. O grito que Cristo deu, dizendo “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste” é um grito genuíno de abandono. Até o momento da cruz, embora abandonado pelos homens, ele podia acrescentar: “Contudo, não estou só, porque o Pai está comigo” (Jo 16.32). Na escuridão, porém, ele estava completamente sozinho, sendo agora também abandonado por Deus (John Stott, A Cruz de Cristo, p. 71). “Portanto, uma separação real e pavorosa aconteceu entre o Pai e o Filho; ela foi aceita, voluntariamente, tanto pelo Pai como pelo Filho; foi devida aos nossos pecados e sua justa recompensa” (Stott).
3- A morte de Cristo cumpriu cabalmente o seu propósito de salvação. Dentre as últimas palavras de Cristo na cruz está: tetelestai – Está consumado. Mesmo em meio a tanta dor, Jesus conseguiu dar um brado de vitória. “Não foram os homens que consumaram sua ação brutal, foi ele que realizou o que ele veio ao mundo realizar. Ele levou os pecados do mundo. Deliberada, livre e perfeitamente em amor ele suportou o juízo em nosso lugar” (Stott).
A cruz foi brutal, mas o seu resultado foi maravilhoso. Glorificado seja o nome de Jesus por seu grande amor por nós. Sejamos nós fiéis testemunhas da tremenda obra realizada em nosso favor. Que Deus nos abençoe.
Publicada no Boletim 585, dia 29 de março de 2015 - IPB Rolândia
1- Jesus sofreu não apenas nos dias de sua paixão e morte, ele sofreu desde o momento em que assumiu a natureza humana. “Segue-se que a morte operou nele desde o princípio e se manifestou em muitos dos sofrimentos aos quais Ele esteve sujeito” (Louis Berkhof). A morte na cruz foi o ápice de seu sofrimento neste mundo.
2- A cruz significou para Jesus o real abandono do Pai. O grito que Cristo deu, dizendo “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste” é um grito genuíno de abandono. Até o momento da cruz, embora abandonado pelos homens, ele podia acrescentar: “Contudo, não estou só, porque o Pai está comigo” (Jo 16.32). Na escuridão, porém, ele estava completamente sozinho, sendo agora também abandonado por Deus (John Stott, A Cruz de Cristo, p. 71). “Portanto, uma separação real e pavorosa aconteceu entre o Pai e o Filho; ela foi aceita, voluntariamente, tanto pelo Pai como pelo Filho; foi devida aos nossos pecados e sua justa recompensa” (Stott).
3- A morte de Cristo cumpriu cabalmente o seu propósito de salvação. Dentre as últimas palavras de Cristo na cruz está: tetelestai – Está consumado. Mesmo em meio a tanta dor, Jesus conseguiu dar um brado de vitória. “Não foram os homens que consumaram sua ação brutal, foi ele que realizou o que ele veio ao mundo realizar. Ele levou os pecados do mundo. Deliberada, livre e perfeitamente em amor ele suportou o juízo em nosso lugar” (Stott).
A cruz foi brutal, mas o seu resultado foi maravilhoso. Glorificado seja o nome de Jesus por seu grande amor por nós. Sejamos nós fiéis testemunhas da tremenda obra realizada em nosso favor. Que Deus nos abençoe.
Publicada no Boletim 585, dia 29 de março de 2015 - IPB Rolândia
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