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A Reforma Protestante Ontem e Hoje

A Reforma Protestante Ontem e Hoje “Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé ” Rm 1.17 A Idade Média (600 a 1453 d.C.) foi um período longo e que marcou a história da igreja cristã como a Idade das Trevas. Uma época em que a Igreja Cristã praticamente não avançou nada em relação ao que fora feito no tempo da Igreja Primitiva (Sec. I) e da Patrística (Sec. II ao VI). As causas para a perda do brilho da igreja são variadas, mas a principal delas foi a união entre Igreja e estado, iniciada com o imperador Constantino. Com isso, a igreja deixou de expandir suas fronteiras uma vez que todo o império se declarava cristão; também a igreja parou de discipular seus membros, perdendo a vitalidade espiritual e a qualidade de vida moral; por fim a igreja cristã acabou incorporando vários elementos das religiões romanas à sua fé. A igreja foi tomada de misticismo, os deuses romanos viraram os santos católicos, adotou-se a crenç
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Igreja louvando com a canção Nós cremos só em Ti

Cantata das Crianças

Coral Shekinah - Cantata Venceu - Cristo já ressuscitou

JOÃO 21.1-25

MANIFESTAÇÃO, RESTAURAÇÃO E COMISSÃO Este capítulo narra momentos marcantes para os discípulos, especialmente Pedro e João. Jesus aparece de novo trazendo restauração para Pedro, bem como orientações sobre seu ministério e sobre seu futuro e o de João. 1- A TREMENDA MANIFESTAÇÃO (v. 1-14). Jesus cumpre sua promessa de se encontrar com os discípulos na Galileia. “Essa manifestação junto ao mar de Tiberíades, lugar onde Pedro e João trabalhavam como pescadores e foram chamados para o ministério, seria, certamente, o ápice das demonstrações inequívocas da ressurreição de Jesus” (Hernandes Dias Lopes, João, Editora Hagnos, p. 504). Pedro, João e mais cinco discípulos estavam ali no mar, e seguindo Pedro, eles resolvem pescar. Muitos podem ser os motivos para aquela pescaria, desde o sentimento de inadequação para a obra de Deus, o fato de não saberem ao certo o plano de Deus e mesmo a dificuldade financeira. Mas, naquela noite, eles não pegaram nada. Pelo menos até receberem a ordem d

JOÃO 20.1-18

A GLORIOSA RESSURREIÇÃO DE JESUS A ressurreição de Jesus é a pedra de esquina, o fundamento do Cristianismo. Um Cristo vencido pela morte não poderia salvar a si mesmo e muito menos a nós. Ele morreu e ressuscitou segundo a Palavra de Deus. Nada foi inusitado ou inesperado. Deus cumpriu o seu plano perfeito no seu Filho. Vejamos os detalhes trazidos por João. A pedra removida (1-10). João presume que os leitores estejam familiarizados com os outros evangelhos e limita sua história a Maria Madalena. A pedra removida é uma prova eloquente da ressurreição de Jesus, pois ela era uma pedra grande e ainda havia nela o selo inviolável do governador romano. O túmulo de Jesus foi aberto de dentro para fora. Maria Madalena foi a primeira a ver o túmulo aberto. Ela foi ao sepulcro de madrugada e, ao ver a pedra removida, correu ao encontro de Pedro e do discípulo amado (João), para dar-lhes a notícia. Entretanto, no coração dela só havia uma possibilidade: alguém teria tirado o corpo do Senh

JOÃO 20.19-31

OS EFEITOS DA RESSURREIÇÃO Jesus ressuscitou no domingo de manhã e apareceu aos discípulos pela primeira vez ao cair da tarde do mesmo dia. Maria já tinha lhes dito que viu Jesus, mas ainda havia desconfiança por parte dos discípulos. Eles estavam com as portas trancadas, certamente com medo dos judeus, e Jesus aparece no meio deles de modo súbito. Uma das grandes mudanças ocorridas na vida do povo de Deus a partir da ressurreição, foi o dia consagrado ao Senhor. A partir daquele momento, os cristãos passaram a se reunir sempre no primeiro dia da semana para o Culto ao Senhor, o grande motivo foi a ressurreição de Cristo. “A mudança do sétimo para o primeiro dia não se deu por algum decreto da igreja nem do imperador romano; foi desde o princípio, decorrente da fé e do testemunho dos primeiros cristãos” (Hernandes Dias Lopes, João, Editora Hagnos, p. 497). Vejamos as mudanças geradas a partir daquele momento. 1- O fim do medo (19-20).  Os discípulos tiveram medo e se esconderam

JOÃO 19

A Morte de Cristo 1- A Crucificação (v. 17-22). Uma vez terminado o julgamento de Jesus diante do Sinédrio e de Pilatos, Jesus é entregue para ser morto, e o tipo de morte: morte de cruz. A despeito da repulsa que temos pela forma brutal como ele foi tratado e injustamente condenado, podemos afirmar que a morte de Cristo não foi uma surpresa, nem um acidente, antes, foi o cumprimento do plano salvífico de Deus. “O calvário é o maior drama da História. É o palco da justiça de Deus, de seu consumado repúdio ao pecado e também, o palco do infinito amor de Deus, pois ali ele não poupou o próprio Filho para nos salvar” (Hernandes Dias Lopes, João, p. 476). Jesus já estava com as forças esgotadas. Uma noite inteira sem dormir, estivera preso, sendo castigado pelos judeus. Diante dos romanos ele é açoitado, cuspido e escarnecido. Uma vez condenado ele é obrigado a levar sua cruz até o local da execução, o Calvário. Alguns fatos que merecem destaque: 1- Jesus carrega a sua cruz – Ele não

JOÃO 18

A Prisão e o Julgamento de Jesus 1- A Prisão (v. 1-11). Terminada a oração sacerdotal, Jesus vai para o Getsêmani. João omite o sofrimento e a angústia de Jesus de modo proposital. Ele mostra que, a despeito de todo o seu sofrimento, Jesus não é uma vítima indefesa. Ele se apresenta aos soldados e assume quem ele é. Isso ele faz para que nenhum dos seus discípulos fosse levado com Ele. Jesus está no controle das ações. Os guardas o temem, mas ele se entrega. Pedro fere o soldado Malco, mas Jesus o cura e mostra sua disposição de cumprir todo o plano de Deus. 2- O Julgamento (v.12-14, 19-24, 28-40). Jesus é levado preso. O julgamento é todo ilegal por vários motivos: “1- julgamentos que pudessem resultar em pena de morte não eram permitidos à noite; 2- a prisão de Jesus foi feita como resultado de suborno; 3- Jesus foi solicitado a se autoincriminar; 4- no caso de pena capital, a lei judaica não permitia que a sentença fosse pronunciada até o dia seguinte àquele em que o acusado fo

JOÃO 17

 A Oração do Deus Filho ao Deus Pai “Essa é a oração mais magnífica feita aqui na terra e registrada em todas as Escrituras. Que privilégio ouvir o Deus Filho orar ao Deus Pai. Aqui entramos no Santo dos Santos. Aqui nos curvamos para escutar os mais profundos desejos do Filho de Deus antes de caminhara para a cruz” (Hernandes Dias Lopes, João, As glórias do Filho de Deus, Hagnos, p. 417). “Essa oração é única em toda a Bíblia. Ela mostra que a base sólida e firme de todos os fundamentos de conforto, admoestação e predições está no céu. Ela liga todas as promessas ao trono de Deus. Aqui tudo é garantido. A oração é uma unidade. Seu tema do começo ao fim, é a missão de Jesus Cristo e seus seguidores na terra, até a glória de Deus. Mas, podemos ver nela três movimentos: Primeiro, Jesus faz uma solicitação a respeito de si mesmo: Glorificação (1-5). Segundo , com respeito principalmente aos apóstolos, ele pede: a- Preservação e b- Santificação (6-19). E terceiro, com respeito à Igrej

JOÃO 16

O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO SANTO O Espírito Santo desempenha um papel importantíssimo no Evangelho de João. Jesus apresentou o Espírito Santo como o outro Consolador (14.16), o Espírito da verdade (14.17) e o Consolador que virá para ensinar os discípulos e fazê-los lembrar dos seus ensinos (14.26). Agora Jesus prossegue falando sobre o Espírito Santo, sobre sua obra no mundo (16.5-11) e na vida dos discípulos (16.12-33). A obra do Espírito Santo no Mundo (16.5-11): 1- Convencer o mundo do pecado (8-9). O maior pecado das pessoas hostis a Deus, que as condena para sempre, não são seus desvios teológicos nem seus devaneios morais, mas sua resistente incredulidade, a despeito de toda a verdade que tenham ouvido e de todas as obras de Deus que tenham visto. O Espírito Santo dá ao mundo o testemunho de que o Jesus que foi rejeitado, condenado e morto pelo mundo, foi recompensado e exaltado por Deus. 2- Convencer o mundo da justiça (8,10). A justiça de Deus foi plenamente manifestada ao

JOÃO 15

A Intimidade com Jesus e a inimizade do mundo Depois de confortar seus discípulos, Jesus traz a sétima afirmação: EU SOU. Ele já tinha dito: Eu sou o pão da vida. Eu sou a luz do mundo. Eu sou a porta . Eu sou o bom pastor. Eu sou a ressurreição e a vida. Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Agora Jesus diz: Eu sou a videira verdadeira. No Antigo testamento, a videira é um símbolo comum para Israel (Sl 80.9-16; Is 5.1-7). Mas, essa figura relacionada a Israel sempre traz o aspecto negativo do fracasso da videira em produzir bom fruto. Nesse momento, em contraste com tal fracasso, Jesus declara: Eu sou a videira verdadeira, isto é, aquela para quem Israel apontava, aquela que produz bom fruto. Vejamos os ensinamentos de Jesus: 1- Estamos ligados a Cristo, por isso precisamos produzir frutos (v. 1-11). Na metáfora da videira, Jesus mostra quão profundamente estamos ligados a ele. Há uma união orgânica, vital, profunda. Jesus é a videira verdadeira, plenamente capaz de produzir bo