A GLORIOSA
RESSURREIÇÃO DE JESUS
A ressurreição de Jesus é a pedra de esquina, o fundamento do Cristianismo.
Um Cristo vencido pela morte não poderia salvar a si mesmo e muito menos a nós.
Ele morreu e ressuscitou segundo a Palavra de Deus. Nada foi inusitado ou
inesperado. Deus cumpriu o seu plano perfeito no seu Filho. Vejamos os detalhes
trazidos por João.
A pedra removida (1-10). João presume que os leitores
estejam familiarizados com os outros evangelhos e limita sua história a Maria Madalena.
A pedra removida é uma prova eloquente da ressurreição de Jesus, pois ela era
uma pedra grande e ainda havia nela o selo inviolável do governador romano. O
túmulo de Jesus foi aberto de dentro para fora. Maria Madalena foi a primeira a
ver o túmulo aberto. Ela foi ao sepulcro de madrugada e, ao ver a pedra
removida, correu ao encontro de Pedro e do discípulo amado (João), para
dar-lhes a notícia. Entretanto, no coração dela só havia uma possibilidade:
alguém teria tirado o corpo do Senhor do sepulcro, e eles não sabiam onde o
haviam colocado. Os olhos de Maria e dos discípulos ainda não tinham sido
abertos para compreenderem o fato glorioso da ressurreição. Mas, logo eles
teriam todas as provas da ressurreição.
O Túmulo Vazio (11-18). Depois de constatarem que o túmulo estava
vazio, Pedro e João voltaram para casa, mas Maria Madalena permaneceu na
entrada do sepulcro. Para ela, não bastavam as evidências da ressurreição; ela
queria ver o Cristo ressurreto. Ela se depara com os dois anjos e com o próprio
Jesus, mas parecia que seus olhos estavam fechados. Mesmo olhando para Jesus,
ela pensou que ele era o jardineiro, e não conseguia assimilar a realidade da
ressurreição. Até que Jesus a chamou pelo nome: Maria! E ela responde: Mestre!
A primeira aparição de Jesus foi a Maria Madalena. Essa mulher de quem Jesus
expeliu sete demônios tornou-se a primeira testemunha ocular de sua
ressurreição e a primeira missionária dessa alvissareira boa-nova.
Jesus ordena que Maria não o detenha, porque ele ainda não havia subido
para o Pai. O que Jesus quis dizer com isso? Que a comunhão ininterrupta que Maria
almejava só aconteceria depois que Ele subisse para o Pai. A comunhão, na
verdade recomeçaria, mas seria muito mais rica, bendita e permanente. Seria a comunhão
com o Senhor glorioso, no Espírito e com a Igreja.
Vai ter com meus irmãos (17).
Jesus ordena
que Maria vá ter com seus irmãos e lhes diga: “Estou voltando para meu Pai e
vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. Neste momento, Jesus não acusa seus
discípulos por o terem deixado sozinho quando ele mais precisava. Ele perdoa,
esquece e não lança fora. Aqueles eram os seus discípulos e seriam seus
embaixadores diante do mundo. Jesus já havia chamado seus discípulos de escravos (13.16); e amigos (15.15) e aqui chama-os de irmãos. “Um novo relacionamento –
a comunhão no Espírito, que está para ser derramado – requer um novo nome, um
nome ainda mais íntimo do que o belo nome de amigos. Os irmãos pertencem a uma
única e mesma família. Eles têm muito em comum e compartilham a mesma herança.
Consequentemente, todo crente verdadeiro é um coerdeiro com Cristo” (Rm 8.17).
Maria não discute nem protela a decisão. Sai imediatamente a anunciar
aos discípulos o que viu e ouviu. ” Perguntas para reflexão: Qual seria a sua
reação se visse Jesus ressurreto? Qual tem sido nossa postura como discípulos
de Cristo, temos cumprido a sua missão?
(Estudo
baseado em: Hernandes Dias Lopes, João, Editora
Hagnos
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