O Exemplo e o Mandamento de Jesus
“A partir de agora, Jesus não se dirige mais ao povo, às multidões, ao
mundo com um todo, mas apenas aos seus discípulos. O ministério público de
Jesus havia chegado ao fim. João 13 a 17 é a mensagem de despedida para os Seus
discípulos e culmina com Sua oração por eles e por nós” (Hernandes Dias Lopes, João, As glórias do Filho de Deus, Hagnos,
p. 343). Estamos perante o Senhor e seus discípulos, e como eles, temos o
privilégio e a oportunidade de saber em primeira mão Seu plano e Sua vontade
para a nossa vida.
1- Jesus lava os pés aos
discípulos (v.1-20). No cenáculo, no momento da Ceia, Jesus faz algo inesperado, como em
muitas outras vezes. O normal era que um servo viesse e lavasse os pés dos
convidados, mas, naquela noite não havia serviçais ali, apenas os discípulos e
Jesus. Os discípulos reconheciam a grandeza de Jesus, e poderiam se dispor a
lhe lavar os pés, mas eles não o fizeram porque não queriam lavar os pés dos
outros discípulos. Esse foi um ato de amor extremo de Jesus para com eles. Ali
Jesus mostrava que não havia limites para o seu amor. Ele, sendo o Senhor, o
Filho de Deus, o Rei Eterno, se humilha e se coloca aos pés dos seus
discípulos. Além de servi-los, Jesus deixa lições permanentes.
Diante da atitude de Pedro, Jesus mostra que precisamos tanto ser
lavados totalmente, como também lavar os pés. O significado é que, na salvação
somos totalmente lavados e de uma vez por todas. Mas, na santificação, estamos
nos purificando momento após momento. Todo dia precisamos ter os pés lavados.
Jesus também confronta o desejo de grandeza dos discípulos e lhes
mostra que nosso foco deve ser o serviço, a humildade e até mesmo o sacrifício.
Quando entendemos o exemplo de Cristo e nos dispomos a ser como ele,
encontramos a verdadeira felicidade, pois quando servimos ao próximo é que
somos verdadeiramente felizes.
2- Jesus e Judas (v.21-30). Logo em seguida Jesus deixa
claro quem o trairia. O texto indica que mesmo Jesus dando sinais de que seria
Judas Iscariotes, nem todos entenderam claramente. De fato, Judas não se
arrependeu, antes seguiu o seu plano até o fim. Na verdade ele foi totalmente
possuído pelo diabo, até o momento da traição e também do seu suicídio. Com isso
vemos que não basta ter cargos ou posições importantes na igreja, não basta
realizar grandes coisas em nome de Deus, o que realmente interessa é ter a vida
entregue a Cristo.
3- O Mandamento do Amor (v.31-35).
A hora se
aproxima, e mesmo Jesus sabendo que ia morrer, ele não se entristece, mas ele
sabe que nisso ele será glorificado e glorificará o Pai. Jesus dá aos
discípulos o mandamento do Amor, que ele fala que é novo. Até então o padrão do
amor era humano, segundo a Lei é amar o próximo como a si mesmo, mas Jesus nos
ordena a amarmos uns aos outros como ele nos amou. O padrão de amor que devemos
ter é o padrão divino, de Jesus. Vivendo o amor na prática, vamos evidenciar
que somos discípulos de Cristo.
4- Jesus e Pedro (v.36-38). Jesus tem um diálogo com
Pedro, e Jesus mostra a Pedro as seguintes verdades: 1- Pedro não poderia ir
para onde ele ia, pois Jesus iria para a cruz; 2- Pedro, mesmo tendo disposição
momentânea, seria incapaz de ser fiel a Cristo até o fim, ele o negaria, como
de fato o negou. Mas Jesus disse que essa negação também seria momentânea, pois
Pedro teria uma nova oportunidade. O que de fato ocorreu e Pedro foi um grande
líder na Igreja. Nós somos como Pedro, temos altos e baixos, mas precisamos nos
firmar cada vez mais em Cristo e com Ele, certamente venceremos.
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