JESUS, A LUZ DO MUNDO
Na primeira parte deste texto temos Jesus e a mulher pega em adultério
e depois a continuação do debate com os judeus, onde Jesus faz várias
afirmações sobre ele e sobre os judeus.
1- A Mulher adúltera (v.
1-11). Os
judeus trazem uma mulher até Jesus no templo e dizem que ela foi flagrada em
adultério. Aparentemente o que eles queriam era o julgamento de Cristo sobre
ela, já que pela lei ela era passível de apedrejamento. Mas, o propósito deles
era claramente provocar uma resposta de Jesus que violasse a Lei de Moisés, e
daí, fazer uma acusação formal contra ele. Então, com base nessa acusação, o
Sinédrio o condenaria em uma sessão oficial. A resposta de Cristo foi
surpreendente, pois ele não negou a Lei, mas apenas colocou o peso sobre seus
ombros. Se alguém não tivesse pecado, este deveria ser o primeiro a lançar
pedras, o que levou todos os acusadores a se afastarem. Jesus não desprezou a
mulher, nem a desqualificou para o Reino, assim como para todo pecador, o caminho
para o perdão é o arrependimento: “vá e não peques mais” (v.11).
2- Jesus, a Luz do Mundo
(12-20). Jesus continuava no templo
rodeado pela multidão e fala ao povo. Ele diz: “Eu sou a luz do mundo”, uma
afirmação que significa que “ele, e ninguém mais, é a luz, porque é somente
nele e por meio dele que os gloriosos atributos de Deus brilham do modo mais
resplandecente no meio do mundo. Seguir a luz implica confiar nele e
obedecê-lo. Implica crer nele e, cheio de gratidão, guardar os seus mandamentos”
(Hendriksen, W. João, ECC, p. 375,
376). A discussão que se segue, denuncia de modo inequívoco, a incredulidade
dos judeus e a dureza de seus corações (v.13-20). Eles o acusam de vanglória e
blasfêmia, enquanto que Cristo reafirma sua consciência perfeita e a
confirmação do Pai, que é sua testemunha.
3- As afirmações de Cristo
sobre sua obra e sobre os judeus (21-59). Na sequência vemos uma sequência de afirmações
de Jesus seguidas da incredulidade e da incapacidade de compreensão por parte
dos judeus. Jesus afirma que está próxima a sua partida (v.21); que ele é
enviado do pai e que está transmitindo fielmente tudo o que o Pai lhe ordenou
que falasse (v. 26-29) que ele depois de sua crucificação, eles iriam entender
que ele era (v. 28). Jesus novamente afirmou que os discípulos dele permanecem
em sua Palavra que é a verdade e que essa verdade os liberta (v.31-32; 35-36).
Mas os judeus, não aceitando o ensino de Cristo, apelam para a sua
filiação a Abraão, como sinal de que eles já eram livres e que agradavam a
Deus, o que Jesus contesta, afirmando que fisicamente sim, eles eram
descendentes de Abraão, mas que espiritualmente eles eram filhos do diabo, que
faz o mal e induz ao erro. Suas obras não eram parecidas com as de Abraão, pois
ele aguardava a vinda Messias e certamente se alegrou com as promessas de Deus,
pois através de seu filho Isaque, a linhagem do Messias estava assegurada. Pela
fé Abraão viu o dia de Cristo e se alegrou. Mas aqueles que eram seus filhos
carnais agora queriam matar o Filho de Deus. Suas obras eram obras do diabo e,
portanto, Jesus afirma que eles estavam contra Deus. O único caminho para eles,
assim como para qualquer pessoa, era se render humildemente diante de Jesus, o
Filho de Deus, a Luz do mundo.
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