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JOÃO 2 e 3

A Autoridade do Messias
Os capítulos 2 e 3 de João cobrem os primeiros meses do ministério de Jesus. Vemos os seguintes eventos: 1- O Primeiro Milagre em Caná (2.1-12); 2- A Purificação do templo em Jerusalém e as reações das pessoas a Ele (2.13-25); 3- O Encontro com Nicodemos (3.1-21); 4- O testemunho de João Batista sobre Jesus em Enom (3.22-30); Podemos destacar os seguintes ensinamentos nestes textos:
Nas Bodas de Caná, “ao tratar Maria como “mulher”, o Senhor não intencionava ser rude. Muito pelo contrário. Ele foi muito gracioso ao enfatizar, com o uso dessa palavra, que Maria não devia mais pensar nele como sendo apenas seu filho, pois quanto mais ela o visse como seu filho, mais haveria de sofrer, ao vê-lo sofrendo. Maria devia começar a vê-lo como seu Senhor” (William Hendriksen, João,p. 158). O primeiro sinal de Jesus foi maravilhoso e abundante, trazendo alegria para os noivos e os convidados. Ali Jesus mostra sua autoridade divina e sua majestade. João volta os olhos do sinal para Cristo, o sinal não era realmente importante, mas aquele que o fez. O resultado foi o fortalecimento da fé dos discípulos (v. 11).
De Caná, Jesus foi a Cafarnaum e depois a Jerusalém (Jo 2.12-22). A primeira Páscoa durante seu ministério, mas certamente um costume que ele tinha desde criança. Jesus se depara com a transformação do templo num lugar de comércio, e cheio de autoridade, ele agiu para expulsar aqueles homens dali. Sendo confrontado pelos judeus sobre sua autoridade para aquela ação, ele faz referência à sua morte e ressurreição em comparação com a destruição e restauração do templo, não sendo compreendido pelos judeus (v. 18-22). Mais uma vez, o resultado foi que muitos creram nele. Mas, desta vez, esta fé é colocada em dúvida pelo próprio Jesus, pois ele via o coração (v. 23-25).
Um dos fariseus teve uma verdadeira atração por Jesus e o procurou para tratar das coisas espirituais (Jo 3.1-21). Neste encontro com Nicodemos, Jesus mostra que o Novo Nascimento (regeneração) não pode ser obra do homem, mas é obra de Deus, do alto, do Espírito e que não há salvação, sem haver novo nascimento (v.3-8). Jesus afirma quem ele é, e que aquele que nele crê tem a vida eterna (v. 14-15). Também ele mostra o grande amor de Deus pelo mundo, dando seu único filho para salvar os que nele creem (v. 16-21). Neste ponto fica claro, que não há outro meio de alguém ser salvo fora de Cristo, o unigênito do Pai.
Jesus se depara mais uma vez com João Batista (v.22-30), e João, de uma vez por todas mostra aos seus discípulos que ele era um precursor, um homem e que Jesus era o enviado de Deus, o Messias, aquele que deveria ser seguido e adorado. João se alegra de ter cumprido o seu papel de apresentar a noiva ao Noivo, isto é, as pessoas a Cristo. Ele também faz uma afirmação que deve a nossa todo momento: “Convém que ele cresça e que eu diminua” (v.30).

O cap. 3 termina com Jesus falando de si mesmo (Jo 3.31-36), como o enviado do Pai para o mundo perdido. Ele veio do céu e está acima de todos. Ele traz a Palavra de Deus para os homens e cumpre a obra que o Pai lhe deu. A nós cabe confiar e obedecer à Palavra que dele vem.

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