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Mostrando postagens de 2017

JOÃO 21.1-25

MANIFESTAÇÃO, RESTAURAÇÃO E COMISSÃO Este capítulo narra momentos marcantes para os discípulos, especialmente Pedro e João. Jesus aparece de novo trazendo restauração para Pedro, bem como orientações sobre seu ministério e sobre seu futuro e o de João. 1- A TREMENDA MANIFESTAÇÃO (v. 1-14). Jesus cumpre sua promessa de se encontrar com os discípulos na Galileia. “Essa manifestação junto ao mar de Tiberíades, lugar onde Pedro e João trabalhavam como pescadores e foram chamados para o ministério, seria, certamente, o ápice das demonstrações inequívocas da ressurreição de Jesus” (Hernandes Dias Lopes, João, Editora Hagnos, p. 504). Pedro, João e mais cinco discípulos estavam ali no mar, e seguindo Pedro, eles resolvem pescar. Muitos podem ser os motivos para aquela pescaria, desde o sentimento de inadequação para a obra de Deus, o fato de não saberem ao certo o plano de Deus e mesmo a dificuldade financeira. Mas, naquela noite, eles não pegaram nada. Pelo menos até receberem a ordem d

JOÃO 20.1-18

A GLORIOSA RESSURREIÇÃO DE JESUS A ressurreição de Jesus é a pedra de esquina, o fundamento do Cristianismo. Um Cristo vencido pela morte não poderia salvar a si mesmo e muito menos a nós. Ele morreu e ressuscitou segundo a Palavra de Deus. Nada foi inusitado ou inesperado. Deus cumpriu o seu plano perfeito no seu Filho. Vejamos os detalhes trazidos por João. A pedra removida (1-10). João presume que os leitores estejam familiarizados com os outros evangelhos e limita sua história a Maria Madalena. A pedra removida é uma prova eloquente da ressurreição de Jesus, pois ela era uma pedra grande e ainda havia nela o selo inviolável do governador romano. O túmulo de Jesus foi aberto de dentro para fora. Maria Madalena foi a primeira a ver o túmulo aberto. Ela foi ao sepulcro de madrugada e, ao ver a pedra removida, correu ao encontro de Pedro e do discípulo amado (João), para dar-lhes a notícia. Entretanto, no coração dela só havia uma possibilidade: alguém teria tirado o corpo do Senh

JOÃO 20.19-31

OS EFEITOS DA RESSURREIÇÃO Jesus ressuscitou no domingo de manhã e apareceu aos discípulos pela primeira vez ao cair da tarde do mesmo dia. Maria já tinha lhes dito que viu Jesus, mas ainda havia desconfiança por parte dos discípulos. Eles estavam com as portas trancadas, certamente com medo dos judeus, e Jesus aparece no meio deles de modo súbito. Uma das grandes mudanças ocorridas na vida do povo de Deus a partir da ressurreição, foi o dia consagrado ao Senhor. A partir daquele momento, os cristãos passaram a se reunir sempre no primeiro dia da semana para o Culto ao Senhor, o grande motivo foi a ressurreição de Cristo. “A mudança do sétimo para o primeiro dia não se deu por algum decreto da igreja nem do imperador romano; foi desde o princípio, decorrente da fé e do testemunho dos primeiros cristãos” (Hernandes Dias Lopes, João, Editora Hagnos, p. 497). Vejamos as mudanças geradas a partir daquele momento. 1- O fim do medo (19-20).  Os discípulos tiveram medo e se esconderam

JOÃO 19

A Morte de Cristo 1- A Crucificação (v. 17-22). Uma vez terminado o julgamento de Jesus diante do Sinédrio e de Pilatos, Jesus é entregue para ser morto, e o tipo de morte: morte de cruz. A despeito da repulsa que temos pela forma brutal como ele foi tratado e injustamente condenado, podemos afirmar que a morte de Cristo não foi uma surpresa, nem um acidente, antes, foi o cumprimento do plano salvífico de Deus. “O calvário é o maior drama da História. É o palco da justiça de Deus, de seu consumado repúdio ao pecado e também, o palco do infinito amor de Deus, pois ali ele não poupou o próprio Filho para nos salvar” (Hernandes Dias Lopes, João, p. 476). Jesus já estava com as forças esgotadas. Uma noite inteira sem dormir, estivera preso, sendo castigado pelos judeus. Diante dos romanos ele é açoitado, cuspido e escarnecido. Uma vez condenado ele é obrigado a levar sua cruz até o local da execução, o Calvário. Alguns fatos que merecem destaque: 1- Jesus carrega a sua cruz – Ele não

JOÃO 18

A Prisão e o Julgamento de Jesus 1- A Prisão (v. 1-11). Terminada a oração sacerdotal, Jesus vai para o Getsêmani. João omite o sofrimento e a angústia de Jesus de modo proposital. Ele mostra que, a despeito de todo o seu sofrimento, Jesus não é uma vítima indefesa. Ele se apresenta aos soldados e assume quem ele é. Isso ele faz para que nenhum dos seus discípulos fosse levado com Ele. Jesus está no controle das ações. Os guardas o temem, mas ele se entrega. Pedro fere o soldado Malco, mas Jesus o cura e mostra sua disposição de cumprir todo o plano de Deus. 2- O Julgamento (v.12-14, 19-24, 28-40). Jesus é levado preso. O julgamento é todo ilegal por vários motivos: “1- julgamentos que pudessem resultar em pena de morte não eram permitidos à noite; 2- a prisão de Jesus foi feita como resultado de suborno; 3- Jesus foi solicitado a se autoincriminar; 4- no caso de pena capital, a lei judaica não permitia que a sentença fosse pronunciada até o dia seguinte àquele em que o acusado fo

JOÃO 17

 A Oração do Deus Filho ao Deus Pai “Essa é a oração mais magnífica feita aqui na terra e registrada em todas as Escrituras. Que privilégio ouvir o Deus Filho orar ao Deus Pai. Aqui entramos no Santo dos Santos. Aqui nos curvamos para escutar os mais profundos desejos do Filho de Deus antes de caminhara para a cruz” (Hernandes Dias Lopes, João, As glórias do Filho de Deus, Hagnos, p. 417). “Essa oração é única em toda a Bíblia. Ela mostra que a base sólida e firme de todos os fundamentos de conforto, admoestação e predições está no céu. Ela liga todas as promessas ao trono de Deus. Aqui tudo é garantido. A oração é uma unidade. Seu tema do começo ao fim, é a missão de Jesus Cristo e seus seguidores na terra, até a glória de Deus. Mas, podemos ver nela três movimentos: Primeiro, Jesus faz uma solicitação a respeito de si mesmo: Glorificação (1-5). Segundo , com respeito principalmente aos apóstolos, ele pede: a- Preservação e b- Santificação (6-19). E terceiro, com respeito à Igrej

JOÃO 16

O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO SANTO O Espírito Santo desempenha um papel importantíssimo no Evangelho de João. Jesus apresentou o Espírito Santo como o outro Consolador (14.16), o Espírito da verdade (14.17) e o Consolador que virá para ensinar os discípulos e fazê-los lembrar dos seus ensinos (14.26). Agora Jesus prossegue falando sobre o Espírito Santo, sobre sua obra no mundo (16.5-11) e na vida dos discípulos (16.12-33). A obra do Espírito Santo no Mundo (16.5-11): 1- Convencer o mundo do pecado (8-9). O maior pecado das pessoas hostis a Deus, que as condena para sempre, não são seus desvios teológicos nem seus devaneios morais, mas sua resistente incredulidade, a despeito de toda a verdade que tenham ouvido e de todas as obras de Deus que tenham visto. O Espírito Santo dá ao mundo o testemunho de que o Jesus que foi rejeitado, condenado e morto pelo mundo, foi recompensado e exaltado por Deus. 2- Convencer o mundo da justiça (8,10). A justiça de Deus foi plenamente manifestada ao

JOÃO 15

A Intimidade com Jesus e a inimizade do mundo Depois de confortar seus discípulos, Jesus traz a sétima afirmação: EU SOU. Ele já tinha dito: Eu sou o pão da vida. Eu sou a luz do mundo. Eu sou a porta . Eu sou o bom pastor. Eu sou a ressurreição e a vida. Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Agora Jesus diz: Eu sou a videira verdadeira. No Antigo testamento, a videira é um símbolo comum para Israel (Sl 80.9-16; Is 5.1-7). Mas, essa figura relacionada a Israel sempre traz o aspecto negativo do fracasso da videira em produzir bom fruto. Nesse momento, em contraste com tal fracasso, Jesus declara: Eu sou a videira verdadeira, isto é, aquela para quem Israel apontava, aquela que produz bom fruto. Vejamos os ensinamentos de Jesus: 1- Estamos ligados a Cristo, por isso precisamos produzir frutos (v. 1-11). Na metáfora da videira, Jesus mostra quão profundamente estamos ligados a ele. Há uma união orgânica, vital, profunda. Jesus é a videira verdadeira, plenamente capaz de produzir bo

JOÃO 14

Jesus, o Terapeuta da Alma A tensão aumenta, a hora vai se aproximando, Jesus vai partir e os discípulos não podem segui-lo para onde ele vai. “Jesus estava se despedindo dos seus discípulos, aquela era a quinta-feira do Getsêmani, da traição de Judas, da negação e Pedro e da prisão” (Hernandes Dias Lopes, João, As glórias do Filho de Deus, Hagnos, p. 368). Jesus precisa de consolo, mas é ele quem consola os discípulos. “Os discípulos estão com o coração turbado, angustiado. O coração aqui é o eixo em torno do qual giram os sentimentos e a fé, bem como a mola mestra das palavras e ações. A alma deles é uma tempestade. É nesse contexto que Jesus se levanta como terapeuta da alma” (Lopes, João, p. 368). Hendriksen diz que os discípulos estavam tristes, envergonhados, perplexos, vacilantes na fé e angustiados e Jesus diz: Não se turbe o vosso coração. Como podemos encontrar consolo na hora da aflição. João 14 nos dá a resposta. 1- Colocando nossa confiança em Cristo apesar das circun

JOÃO 13

O Exemplo e o Mandamento de Jesus “A partir de agora, Jesus não se dirige mais ao povo, às multidões, ao mundo com um todo, mas apenas aos seus discípulos. O ministério público de Jesus havia chegado ao fim. João 13 a 17 é a mensagem de despedida para os Seus discípulos e culmina com Sua oração por eles e por nós” (Hernandes Dias Lopes, João, As glórias do Filho de Deus, Hagnos, p. 343). Estamos perante o Senhor e seus discípulos, e como eles, temos o privilégio e a oportunidade de saber em primeira mão Seu plano e Sua vontade para a nossa vida. 1- Jesus lava os pés aos discípulos (v.1-20). No cenáculo, no momento da Ceia, Jesus faz algo inesperado, como em muitas outras vezes. O normal era que um servo viesse e lavasse os pés dos convidados, mas, naquela noite não havia serviçais ali, apenas os discípulos e Jesus. Os discípulos reconheciam a grandeza de Jesus, e poderiam se dispor a lhe lavar os pés, mas eles não o fizeram porque não queriam lavar os pés dos outros discípulos. Es

JOÃO 12

EXALTAÇÃO E REJEIÇÃO DE JESUS Este capítulo descreve quatro momentos na vida de Jesus: 1- Jesus é ungido em Betânia (v.1-11). Na casa de Simão, o que era leproso (Mt 26.6), se reuniram os amigos de Jesus (especialmente Lázaro) e lhe ofereceram uma ceia. Essa ceia foi dada por amor ao Senhor, especificamente por gratidão pela ressurreição de Lázaro e ainda talvez pela cura de Simão. Marta, como sempre, tinha assumido a responsabilidade de servir. Mas, Maria realiza algo que surpreende a muitos, ela unge o Senhor Jesus, derramando sobre ele um vaso de bálsamo de nardo puro. O bálsamo era muito precioso, pois sua essência era derivada do nardo puro, uma erva aromática que cresce nos campos do Himalaia, entre o Tibete e a Índia. Devido ao fato de que ela tinha de ser trazida de uma região tão remota e transportada no lombo de camelos através de regiões montanhosas, era altamente cotada. Maria deixou sua marca na história da Igreja tanto pelo caráter irrepreensível de sua devoção, quan

JOÃO 11

A RESSURREIÇÃO E A VIDA “No início do capítulo 11 encontramos Jesus à sombra da cruz. Seu pouco tempo na área do Jordão terminara. João retomou a história após Jesus retornar à região de Jerusalém, quando estava a poucos dias de sua morte por crucificação” (John MacArthur, João, ECC, p. 45). O momento é de intensa dor e ansiedade por parte da família de Lázaro. Lázaro e suas irmãs eram amigos chegados de Cristo. Com a doença de Lázaro, suas irmãs logo recorrem a Jesus, na esperança de que ele poderia curá-lo. Mas, Jesus vai fazer mais do que uma cura. Ele bem poderia ter feito como em outros casos, em que somente deu ordem, mesmo a distância, e o doente era curado. Por um tempo parece que tudo está perdido, pois Lázaro vem a falecer, há uma demora de Cristo para chegar, mas no fim, ele mostra o seu grande amor e seu imenso poder, para realizar um milagre incontestável. O propósito disso era a glória de Deus e a glória do Filho. A ressurreição depois de um período considerável de t

JOÃO 10

Jesus, o Bom Pastor Após o evento do milagre feito ao cego e todos os seus desdobramentos, Jesus continua a falar com os seus discípulos e com os judeus. Jesus pronuncia o magnífico discurso no qual se apresenta como o Bom Pastor, explicando a diferença entre ele e os líderes judeus, ou os mercenários. Ainda surge nova polêmica se ele era ou não o Messias. 1- Jesus, o Bom Pastor (1-21). Neste discurso Jesus usa o recurso da alegoria, que partilha da natureza de uma metáfora, isto é, uma comparação implícita. A figura é de um pastor oriental que de manhã vai ao aprisco em que suas ovelhas são mantidas. O porteiro lhe abre, e o porteiro lhe abre, e o pastor retira suas próprias ovelhas, chamando-as pelos nomes. Mais tarde, o mesmo pastor guia suas ovelhas às pastagens e, mediante o seu chamado lhes assegura sua presença constante. Ao cair da noite, o pastor retorna com seu rebanho e o protege contra os lobos.  Ele está disposto a arriscar sua vida para salvar suas ovelhas. Neste dis

JOÃO 9

O Milagre da Cura do Cego de Nascença Não sabemos ao certo quanto tempo se passou da discussão com os judeus e o encontro com o cego de nascença. O fato é que Jesus realizou mais um grande milagre, e este serviu para ensinar aos discípulos e também gerou mais uma calorosa polêmica com os judeus. Mas algo maior iria acontecer ao cego. 1- A Cura do cego (v. 1-7). Ao olhar para o cego os discípulos viram um enigma teológico: qual a causa para este mal? Aquilo deveria ser um castigo de Deus por causa de algum pecado. A Bíblia mostra três posições: 1- O pecado de Adão, no qual todos caíram e são por natureza culpados perante Deus (Rm 5.12-21); 2- Os pecados dos pais (Nm 14.18, Dt 5.9); 3- Os pecados da própria pessoa. Alguns rabinos chegavam a afirmar que os bebês são capazes de pecar quando ainda estão no ventre materno. Mas nem sempre podemos querer dar essa explicação. Jesus fez questão de eliminar de uma vez os pecados pessoais do homem e de seus pais como causa do seu problema. Se

JOÃO 8

JESUS, A  LUZ DO MUNDO Na primeira parte deste texto temos Jesus e a mulher pega em adultério e depois a continuação do debate com os judeus, onde Jesus faz várias afirmações sobre ele e sobre os judeus. 1- A Mulher adúltera (v. 1-11). Os judeus trazem uma mulher até Jesus no templo e dizem que ela foi flagrada em adultério. Aparentemente o que eles queriam era o julgamento de Cristo sobre ela, já que pela lei ela era passível de apedrejamento. Mas, o propósito deles era claramente provocar uma resposta de Jesus que violasse a Lei de Moisés, e daí, fazer uma acusação formal contra ele. Então, com base nessa acusação, o Sinédrio o condenaria em uma sessão oficial. A resposta de Cristo foi surpreendente, pois ele não negou a Lei, mas apenas colocou o peso sobre seus ombros. Se alguém não tivesse pecado, este deveria ser o primeiro a lançar pedras, o que levou todos os acusadores a se afastarem. Jesus não desprezou a mulher, nem a desqualificou para o Reino, assim como para todo peca

JOÃO 7

JESUS, A FONTE DA ÁGUA DA VIDA O ministério Galileu estava terminando. Seguiram-se seis meses, no chamado Ministério do Retiro, quando ele passou nas regiões do norte do país. Com a passagem de 7.2 tem início o relato do Ministério Posterior na Judeia, quando Jesus vai a Jerusalém para participar da festa dos Tabernáculos. Ali ele faz o seu apelo, oferecendo a água da vida, mas enfrenta dura resistência dos seus inimigos, o ódio dos judeus é intensificado, diante das afirmações de Jesus sobre quem ele era. 1- A incredulidade dos familiares de Cristo (v. 1- 9). Os próprios irmãos de Jesus (Tiago, José, Simão e Judas – Mt 13.55), por muito tempo duvidavam da Sua divindade e não entendiam a razão de sua permanência no norte, longe da capital Jerusalém. Eles pensavam que se ele queria ser conhecido, deveria se mostrar no meio da festa. Mas Jesus entendia que havia um tempo próprio e determinado pelo Pai para cada coisa acontecer. O tempo de Deus ( Kairós) ainda não havia chegado, mas

JOÃO 6

JESUS, O PÃO DA VIDA Os eventos registrados no capítulo 6 de João aconteceram com toda probabilidade, no início do terceiro ano do Ministério de Jesus, isto é, há um ano antes da morte dele (Jo 6.4). Este capítulo apresenta Jesus no ápice de sua popularidade e logo em seguida enfrentando o desprezo daqueles que o rodeavam. Próximo ao Mar da Galileia, a multidão rodeou Jesus, e ao perceber que não havia alimento para todos, Jesus realiza a multiplicação de cinco pães e dois peixes, de modo que mais de cinco mil pessoas se fartam e ainda sobram doze cestos cheios. Este milagre despertou na multidão o sentimento de que Jesus era o messias político. Jesus percebeu a intenção do povo de tomá-lo e fazer dele o seu rei, por isso ele deixa a multidão e se retira para o monte. Os doze apóstolos tomam o barco e tentam atravessar até Cafarnaum, o mar, contudo se agita e eles não conseguem. Então Jesus vai até eles sobre o mar e imediatamente eles chegam do outro lado. No dia seguinte, a multid

JOÃO 4 e 5

O Poder do Messias e a Incredulidade dos Judeus Os capítulos 4 e 5 de João trazem eventos que aconteceram entre o primeiro e segundo ano de ministério de Jesus. 1- A Mulher Samaritana e os Moradores de Sicar (4.1-42). Para evitar um confronto prematuro com os judeus, Jesus deixa a Judeia e volta para a Galileia, passando pela Samaria (4.1-4). Ali em Sicar, ele encontra uma mulher de vida imoral e lhe pede água, iniciando um diálogo transformador (4.10-14). Jesus mostrou que a água da vida pode : “1- saciar a sede da pessoa para sempre, ou seja, provê uma satisfação eterna; 2- entrar na alma e ali permanecer, como uma fonte de gozo e satisfação espiritual e 3- se autoperpetuar, de modo a sustentar a pessoa espiritualmente, com uma visão para a vida eterna” (William Hendriksen, João, p. 220). Jesus também confrontou o pecado daquela mulher, ao falar sobre seu casamento (v. 22-24). Ela tenta se desviar do assunto, falando sobre qual o lugar correto de adoração , e Jesus lhe ensina que

JOÃO 2 e 3

A Autoridade do Messias Os capítulos 2 e 3 de João cobrem os primeiros meses do ministério de Jesus. Vemos os seguintes eventos: 1- O Primeiro Milagre em Caná (2.1-12); 2- A Purificação do templo em Jerusalém e as reações das pessoas a Ele (2.13-25); 3- O Encontro com Nicodemos (3.1-21); 4- O testemunho de João Batista sobre Jesus em Enom (3.22-30); Podemos destacar os seguintes ensinamentos nestes textos: Nas Bodas de Caná, “ao tratar Maria como “mulher”, o Senhor não intencionava ser rude. Muito pelo contrário. Ele foi muito gracioso ao enfatizar, com o uso dessa palavra, que Maria não devia mais pensar nele como sendo apenas seu filho, pois quanto mais ela o visse como seu filho, mais haveria de sofrer, ao vê-lo sofrendo. Maria devia começar a vê-lo como seu Senhor” (William Hendriksen, J oão, p. 158) . O primeiro sinal de Jesus foi maravilhoso e abundante, trazendo alegria para os noivos e os convidados. Ali Jesus mostra sua autoridade divina e sua majestade. João volta os olh

JOÃO 1.1-51

A APRESENTAÇÃO DE JESUS Estamos iniciando uma nova série de estudos no Evangelho de João. João, ou o Quarto Evangelho é um livro sobre Jesus, e ele é um complemento aos outros três Evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas). João possui algumas características particulares, destacando alguns ensinamentos de Jesus, especialmente sua relação com o Pai, e salientando o ministério de Jesus em Jerusalém. O consenso na igreja desde os Pais da Igreja Primitiva é que o autor deste evangelho é o apóstolo João, filho de Zebedeu, daí o nome do Evangelho. O quarto Evangelho não segue a cronologia dos demais Evangelhos, pois foi escrito numa época tardia (fim do 1º século). O Evangelho de João procura lidar com uma heresia chamada gnosticismo, a qual negava a divindade de Jesus. Esboço: 1- Introdução ou Prólogo do Evangelho – A Glória do Filho como a Palavra de Deus (1.1-18); a- No Princípio; b- Na Criação; c- Depois da queda; d- Na encarnação. 2- Cristo se Revela a Círculos Crescentes (1.19-51); a